Divórcio à Coruchense: Mistério, Suspiros e Boatos com Café
Em Coruche, vila onde todos sabem de tudo… excepto o que realmente importa, deu-se recentemente um acontecimento que deixou a população em estado de choque leve — aquele tipo de choque que ainda permite comentar a situação cinco vezes por dia no café, com um pastel de nata na mão e uma sobrancelha levantada.
Um casal ilustre, desses que já fazia parte da mobília da terra, com décadas de casamento e filhos adultos, decidiu pôr fim à união. Assim, de um dia para o outro. Um silêncio ensurdecedor caiu sobre os habituais frequentadores do mercado e dos bancos de jardim. Diz-se que nem a própria família estava preparada — o que, convenhamos, em Coruche, é obra.
As razões? Ah, essas são o verdadeiro mistério.
Uns sussurram que foram “diferenças irreconciliáveis”. Outros, mais dados ao drama, já falam de forças astrais, alinhamentos planetários ou até de um feitiço mal quebrado nos anos 80.
O que é certo é que, por enquanto, ninguém sabe… mas todos especulam. E, como se sabe, em Coruche a especulação é o desporto local favorito — logo a seguir à Sueca.
Entre os suspiros e os boatos, uma certeza começa a ganhar força: há mais por detrás desta separação do que um simples “deixámos de nos entender”. Porque, sejamos francos… quem se divorcia assim, depois de tantos anos, sem deixar pelo menos uma pista ou uma indirecta no Facebook?
Resta-nos esperar, com a curiosidade aguçada e a língua afiada, pelo próximo capítulo deste folhetim coruchense. Porque se há coisa que a vila sabe fazer bem… é acompanhar uma boa novela.